sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sting In The Tail - Scorpions


Segundo a própria banda, composta por Klaus Meine (vocal), Matthias Jabs (guitarra), Rudolf Schenker (guitarra), Paweł Mąciwoda (baixo) e James Kottak (bateria), este álbum busca alcançar a clássica sonoridade oitentista pela qual o grupo foi consagrado, tarefa esta que pode-se dizer que foi cumprida com êxito. O que encontramos aqui é um CD onde cada minuto vale a pena, com composições geniais que apenas esta banda sabe como conseguir.
Segundo eles, mesmo após concluírem o álbum, não havia a intenção de acabar com a banda, pois a ideia (péssima, diga-se de passagem) veio apenas depois. Mas ainda assim notamos que nele há um sentimento de “isto é um adeus, mas o Rock sempre estará conosco”. E com esta mensagem, mesmo que infeliz, somos levados há um verdadeiro êxtase auditivo.
Como primeira faixa temos “Raised On Rock”, com uma bela pegada, que já mostra que podemos esperar muito do álbum. A faixa título que vem a seguir é uma verdadeira festa, muito agitada, bem ao estilo da banda. A próxima, “Slave Me”, mostra um Hard Rock de muita classe, com um estilo realmente oitentista, uma letra quente, e direito a gritos da galera durante alguns trechos.
O que vem a seguir é uma das grandes preciosidades do álbum. “The Good Die Young” é uma música realmente incrível, que conta com a participação de Tarja Turunen, que como sempre, tem uma performance excelente. A música tem um clima fascinante, que se torna ainda mais cativante com os belíssimos backs da finlandesa. Imagino que sem sua participação a música perderia um pouco de seu brilho.
“No Limit” é mais uma ótima faixa, com sua letra bem típica do Hard Rock. “Rock Zone” é mais uma exaltação ao Rock, e é outra faixa bem festeira, talvez a mais agitada do CD. A próxima é “Lorelei”, uma balada com o estilo completamente “Scorpions de ser”, que traz na intro um teclado parecido com a da clássica “Send Me A Angel”, e se desenvolve como uma belíssima música. Mas logo o agito toma conta do som novamente com “Turn You On”. A próxima, “Let’s Rock”, se mostra uma boa faixa, mas talvez seja a de menos destaque do álbum.
“Sly” traz consigo uma história interessante, sendo que ela foi composta quando a banda descobriu que há várias pessoas que ganharam tal nome devido ao som “Still Loving You” (as iniciais), e assim decidiram fazer uma homenagem a estas. “Spirit Of Rock” é um som relativamente simples, mas com imenso potencial de sucesso, pois ela é do tipo viciante, que entra em sua cabeça e fica (risos). Já a música que fecha o álbum é outro dos grandes destaques. “The Best Is Yet To Come” é mais calma, mas realmente excelente, com uma belíssima melodia e outra vez a exaltação ao bom e velho Rock. Porém ela se mostra controvérsa, uma vez que fecha o último álbum da carreira da banda trazendo uma mensagem destas (“o melhor ainda está por vir”). Bom, é o que os fãs esperam!
Após fazer a audição deste fantástico álbum, se torna simplesmente inaceitável o encerramento das atividades. Torcemos para que a banda mude de ideia!
Faixas:
01 – Raised On Rock
02 – Sting In The Tail
03 – Slave Me
04 – The Good Die Young
05 – No Limit
06 – Rock Zone
07 – Lorelei
08 – Turn You On
09 – Let’s Rock
10 – Sly
11 – Spirit Of Rock
12 – The Best Is Yet To Come
Gravadora(s):
Sony Music Germany; New Door/UME.

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