sexta-feira, 13 de maio de 2011

SOAD : Grupo volta em tempo real - Entrevista com John

Após um hiatus de cinco anos, o System of a Down está pronto para voltar ao negócio sério de bangear

Ao ouvir o baterista John Dolmayan contar as coisas, vê-se que os últimos cinco anos tem sido bons para os membros do System of a Down. O grupo de metal muito respeitado pode ter ficado inativo, mas ele e seus colegas de banda – o vocalista Serj Tankian, o guitarrista Daron Malakian e o baixista Shavo Odadjian – não pararam um minuto por falta de trabalho.

Quando não estava afiando a sua já admirável habilidade no poker em torneios profissionais, Dolmayan se ocupou atrás da bateria com os projetos paralelos Scars On Broadway e Indicator. Ele também encontrou tempo para administrar uma empresa de coleção de quadrinhos que deu o maior lance de todos em 2009 pela edição do Action Comic original com a estreia do Superman (o preço? A bagatela de US$ 317.000).

O Scars On Broadway também tomaria um bom pedaço de tempo de Malakian. O guitarrista formou o projeto com Dolmayan, o que levou a um bem recebido álbum homônimo completo em 2008, com o qual a banda caiu na estrada. Odadjian, nesse meio tempo, abraçou seu iconoclasta interior ao se unir a RZA, fundador do Wu-Tang Clan, para o Achozen, uma parceria que levou-os à trilha sonora de Babylon A.D., com Vin Diesel.

O mais ocupado de todos era Tankian, que lançou dois álbuns solo selvagemente diferentes, Elect the Dead (2007) e Imperfect Harmonies (2010), o primeiro pesado o suficiente para a maioria das exigências dos headbangers com pensamento prospectivo; o segundo, uma reflexão meditativa, maravilhosamente sinfônica, inspirada pelas parcerias ao vivo anteriores do cantor com a Orquestra Filarmônica de Auckland. O frontman e líder do System também passaria muito de seu tempo ocioso conectando-se com a natureza na Nova Zelândia, onde mantém uma segunda residência.

Todas essas buscas foram boas e magníficas, mas falando de sua casa em Los Angeles, Dolmayan sugere que elas não constituíam nenhum substituto do que é tocar no System of a Down, que agora terminou oficialmente o hiatus e está em turnê novamente.

“Não me oponho a projetos paralelos e tal, mas no final das contas, essa é nossa banda”, diz o simpático baterista. “É nela em que as pessoas estão interessadas, o que as pessoas querem ouvir e é isso que eu quero tocar. Eu realmente gostei de fazer o álbum e turnê com o Scars, mas Scars é Scars. System of a Down é, na minha opinião, o verdadeiro amor de todos na banda – de nós quatro”
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Fonte : http://www.siteofadown.com/ 

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