"Doa a quem doer, a imagem do Eddie é mais conhecida do que o rosto de Bruce Dickinson, e a explicação é simples: Eddie estava lá três anos antes da chegada do Bruce na banda (1981), estava lá quando Bruce saiu da banda (1993), e ele continuava lá quando Bruce retornou (1999)".
A relação entre Derek e a banda foi muito bem sucedida durante a década de 1980 com versões de Eddie em álbuns como Killers, The Number of the Beast, Piece of Mind, Powerslave, Somewhere in Time entre outros, mas depois Riggs parou de trabalhar em tempo integral para o Maiden, quando segundo ele, sentiu que as exigências do grupo eram ridículas e sufocantes. "Defendi o meu trabalho ignorando o que eles propuseram em várias ocasiões. Se eu desenhasse exatamente o que me pediam, teria feito algo ridículo, umas mil vezes", diz ele.
Riggs permitiu que o grupo continuasse a usar os desenhos de Eddie que fizera quando trabalhava com eles, mas todos os direitos do personagem ainda pertencem a ele. "O Iron Maiden não apoia pessoas que fizeram algo de importante para eles. Se atrai mais atenção que Steve Harris ou tem um mínimo problema, você está fora. Você tem toda a culpa quando algo sai errado e você não tem crédito nenhum quando algo é bom", afirma o criador de Eddie.
"Eu estava me pressionando mais e mais a desenhar a capa que os levaria a ter as maiores vendas. Com o tempo, eu cansei de me forçar a fazer algo com meus desenhos que não poderiam realizar com a sua música, então eu os deixei."
O álbuns do Iron Maiden cujas imagens foram desenhadas por Derek Riggs, já venderam mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo, enquanto o resto, onde artistas como Tim Bradstreet e Melvin Grant fizeram suas versões de Eddie, somam um total de 17 milhões, segundo os portais de música.
"É um lixo essa arte recente do Iron Maiden, se parece com um monstro estúpido do espaço. Não é o Eddie, ponto final. Não culpe os artistas que tentaram ajudar, porque eu sei o que é tentar trabalhar com o Iron Maiden."
"O Iron Maiden não seria o Iron Maiden sem o Eddie e os produtos que foram vendidos com as imagens do personagem. O suporte das primeiras turnês foi a venda de produtos fora dos shows, é muito difícil um concerto render o suficiente. Sem esse personagem, a banda não teria feito uma grande turnê no início dos anos 80 e, portanto, não teria tantos fãs no mundo. Eddie foi o produto que os impulsionou a lugares que não poderiam ter ido de outra forma, eu abri muitos desses caminhos."
Fonte : Blog Flight 666
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