Como foi a sua entrada no Guns N’ Roses?
Bem, eu recebi um telefonema. Slash telefonou me chamando “Não quer aparecer por aqui amanhã e tocar conosco?”. “Sim, tudo bem”, eu disse. E eu apareci no dia seguinte. Duas semanas depois, fiz meu primeiro show no Guns N’ Roses. Na real, eu fui o único guitarrista que eles testaram pessoalmente. O restante todo ficou só na base dos telefonemas.
Você já compôs com Axl ou Slash?
Nunca compus nada com Axl, mas já compus e componho bastante ainda com Slash. Ele (Slash) tem um estúdio em casa onde costumamos nos reunir com Matt (Sorum, baterista) para algumas jams. Chegamos a gravar algumas coisas, mas foi só.
Como foi tocar ao lado de Slash? Havia espaço para você se expressar como guitarrista?
Foi ótimo. Slash foi, para mim, o último guitar hero. Sou da velha guarda, não sei nada sobre pontes flutuantes. Virtuosismo é maravilhoso, mas eu não entendo. Sou da escola do blues. Slash tem esse estilo blueseiro a la Keith (Richards, dos Rolling Stones), mas o combina com a coisa do heavy metal e... Eu odeio solos. Deixe-me fazer um solo por noite e eu estarei satisfeito. Nós tocávamos de 18 a 20 músicas por show, eu não conseguiria solar tanto, minha capacidade de atenção é baixa. Eu amo tocar guitarra-base. O que rola entre Slash e eu é realmente bom, porque eu sou tudo que ele não é e vice-versa, mas os nossos estilos são praticamente os mesmos.
Fonte : Van Do Halen
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