Confira a entrevista na íntegra abaixo:
Metro: Você escreveu a cerca de seu abuso na infância,não te preocupa ter revelado demais?
Corey : Na realidade não. Decidi que se ia contar minha história,eu não revelaria demais.Havia tanto que queria escrever,não necessariamente da minha vida,mas sim o que tenho.Talvez vou escrever algo no futuro sobre minhas viagens quando era criança,mudei muito.Eu não tinha estabilidade até chegar na adolescência.
Metro: Você teve que pensar cuidadosamente antes de fazer revelações pessoais?
Corey: Minha pergunta principal foi se deveria mudar o nome das pessoas.Disse a minha vó e minha mãe quando estava escrevendo o livro. Há coisas que ainda estão em negação lá.Espanta-me quando os pais são cegos quando se trata de seus filhos. Eu sei o que estou falando quando se trata de um assunto como este. Eu posso fazê-lo divertido. Mas sedeixou claro que ele sabia o que estava falando, seria como um comediante no palco.Assim, o leitor se refere a mim. Eles têm que acreditar que o que estou dizendo é sério.
Metro: A música foi uma experiência purificadora para você?
Corey: Eu sou o menino do poster para isso. A música foi a minha salvação. Se a música não tivesse entrado em minha vida, eu estaria falando com você de uma prisão. Eu vi que eu tinha talento para a música, o que me fez ficar fora de circunstâncias muito graves. Tive a sorte de ter uma luz para guiar-me na música para me manter focado e não cair em armadilhas fáceis ao seu redor quando você cresce na pobreza e se mete em confusões.
Metro: Quem te inspirou quando era mais jovem?
Corey: Como eu era muito jovem, entrei em contato com Elvis e minha mãe era uma grande fã de música disco, então eu estava muito familiarizado com os Bee Gees.Eu dou crédito aonde é devido-há melodias fantásticas nas canções. Minhas maiores influências forampunk e metal dos anos 80. Metallica foi a minha maior influência, porque eles eram bons em tudo, seus riffs, energia, mas com essa orelha de bons para a melodia não era difícil ser enganado por eles e se tornar um fã.
Metro: Slipknot tem fãs normais?
Corey: É provavel que as crianças são como eu era quando crescia.Não é um monte de dinheiro,mas uma dedicação a música.Ter crescido na pobreza me fez buscar uma saída.Incendiava banheiros químicos-que eu fiz,é fascinante ver um portaloo(banheiro químico) derreter-se em uma poça de plástico ou encontrar uma saída.Os fãs de Slipknot buscam uma saída nas nossas músicas,que é por isso que a levam tão a sério.Crescer em meio ao caos não é fácil,mas se sente que não tem a voz (ou talento musical) é muito pior.Nós somos sua saída para isso,por isso que ponho muitos pensamentos nas minhas letras.Quero que as pessoas tomem distância disso.Ganhamos novos fãs dia a dia e nossos fãs são os que estão tentando desesperadamente o que fazer.E se não podem encontrar algo para fazer,geralmente nas custas dos contribuintes.
Metro:Seu público tem mudado nos últimos anos?
Corey: Nossos fãs originais cresceram e fizeram muito bem.Fomos figuras paternas para muitos deles e ajudamos a guiá-los,que é uma coisa enorme pra dizer.Então agora temos famílias que vêm aos nossos shows.
Metro: Que lições tem te dado a indústria musical?
Corey: Oh merda! esse é outro livro chamado "Not How To Commit Murder In The Music Industry" (Como não cometer um assassinato na indústria da música).Ela me ensinou a ter paciência e confiança rapidamente.Só porque alguém supõe que alguém está do seu lado,não quer dizer que está ali com seus melhores interesses.Sou agradecido por termos aprendido as primeiras lições.Temos trabalhado com pessoas que quase nos levaram ao chão.Os primeiros erros me ensinaram muito.Cada dia traz uma nova lição
Matéria Original : Corey Taylor Argentina
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